Derivada: Operação em cálculo

No cálculo, a derivada em um ponto de uma função y = f ( x ) representa a taxa de variação instantânea de y em relação a x neste ponto.

Um exemplo típico é a função velocidade que representa a taxa de variação (derivada) da função espaço. Do mesmo modo, a função aceleração é a derivada da função velocidade. Geometricamente, a derivada no ponto de representa a inclinação da reta tangente ao gráfico desta função no ponto . A função que a cada ponto associa a derivada neste ponto de é chamada de função derivada de f(x).

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade
Click para uma maior imagem. Em cada ponto, a derivada de é a tangente do ângulo que a reta tangente à curva faz em relação ao eixo das abscissas. A reta é sempre tangente à curva azul; a tangente do ângulo que ela faz com o eixo das abscissas é a derivada. Note-se que a derivada é positiva quando verde, negativa quando vermelha, e zero quando preta.

Notação

Duas distintas notações são comumente utilizadas para a derivada, o resultante de Leibniz e o outro a partir de Joseph Louis Lagrange

Na notação de Leibniz, uma mudança infinitesimal em x é denotada por dx, e a derivada de y em relação a x é escrito Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

sugerindo que a razão de duas quantidades infinitesimais (A expressão acima é lido como "a derivada de y em relação a x", "dy por dx", ou "dy sobre dx". A forma oral dydx é usado frequentemente em tom de conversa, embora possa levar à confusão).

Na notação de Lagrange, a derivada em relação a x de uma função F(x) é denotada f'(x) ou fx'(x), em caso de ambiguidade da variável implicada pela derivação. A notação de Lagrange é por vezes incorretamente atribuída a Newton

Definição

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
Uma animação que dá uma ideia intuitiva da derivada, à medida que o "balanço" de uma função muda quando o argumento muda.

Seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  um intervalo aberto não-vazio e seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , uma função de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Diz-se que função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é derivável no ponto Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  se existir o seguinte limite:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Se for esse o caso, o número real Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é chamado de derivada da função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  no ponto Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Notações equivalentes são:

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Equivalentemente, escrevemos:

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

o que é obtido fazendo Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  no limite acima. Desta forma, define-se a função derivada de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  por:

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

para todo Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  para o qual este limite existe.

Uma função é dita derivável (ou diferenciável) quando sua derivada existe em cada ponto do seu domínio.

Segundo esta definição, a derivada de uma função de uma variável é definida como um processo de limite. Considera-se a inclinação da secante, quando os dois pontos de intersecção com o gráfico de f convergem para um mesmo ponto. No limite, a inclinação da secante é igual à da tangente.
Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
Inclinação da secante ao gráfico de f
Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
Inclinação da tangente à curva como a derivada de f(x)

Seja f uma função real definida em uma vizinhança aberta de um número real a.  

Na geometria clássica, a linha tangente ao gráfico da função f em a foi a única linha que passou pelo ponto (a, f(a)) que não encontrou o gráfico de f transversalmente, significando que a linha não passou diretamente pelo gráfico.

O declive da secante ao gráfico de f, na imagem acima, que passa pelos pontos (x,f(x)) e (x + h,f(x + h)) é dado pelo quociente de Newton:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Uma definição alternativa é: a função f é derivável em a se existir uma função φa de I em R contínua em a tal que

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Então define-se a derivada de f em a como sendo φa(a).

Funções com valores em RDerivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  for um intervalo de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  com mais do que um ponto e se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  for uma função de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , para algum número natural Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , as definições anteriores continuam a fazer sentido. Assim, por exemplo a função

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  (ou seja: uma função que a cada x do domínio em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  responde com uma coordenada no contradomínio em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Esta coordenada é Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

é derivável e

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
O gráfico de uma função, desenhadas em preto, e uma linha tangente a essa função, elaborado em vermelho. A inclinação da linha tangente é igual a derivada da função no ponto marcado.

De fato, as propriedades acima descritas para o caso real continuam válidas, exceto, naturalmente, as que dizem respeito à monotonia de funções.

Diferenciabilidade

Derivabilidade num ponto

  • Seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  um intervalo de R com mais do que um ponto, seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  uma função de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Então Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é contínua em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . O recíproco não é verdadeiro, como se pode ver pela função módulo.
  • Seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  um intervalo de R com mais do que um ponto, seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e sejam Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  funções de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R deriváveis em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Então as funções Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ± Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e (caso Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ≠ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade ) Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  também são deriváveis em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e:
    • Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
    • Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
    • Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Em particular, se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ R, então Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Resulta daqui e de se ter Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  que a derivação é uma aplicação linear.

  • Sejam Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  intervalos de R com mais do que um ponto, seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  uma função de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e seja seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  uma função de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Então Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  o Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e
    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Esta propriedade é conhecida por regra da cadeia.

  • Seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  um intervalo de R com mais do que um ponto, seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  uma função contínua de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  com derivada não nula. Então a função inversa Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e
    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Outra maneira de formular este resultado é: se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  está na imagem de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  for derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  com derivada não nula, então

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Assim, por exemplo, se considerarmos a função f de R em R definida por f(x) = x² + x − 1, esta é diferenciável em 0. Podem ver-se na imagem abaixo os gráficos das restrições daquela função aos intervalos [−1,1] e [−1/10,1/10] e é claro que, enquanto que o primeiro é bastante curvo (e, portanto, f(x) − f(0) está aí longe de ser linear), o segundo é praticamente indistinguível de um segmento de reta (de declive 1). De facto, quanto mais se for ampliando o gráfico próximo de (0,f(0)) mais perto estará este de ser linear.

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
Gráfico de uma função derivável.

Em contrapartida, a função módulo de R em R não é derivável em 0, pois, por mais que se amplie o gráfico perto de (0,0), este tem sempre o aspecto da figura abaixo.

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
Gráfico da função modular, que não é derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Derivabilidade em todo o domínio

Diz-se que f é derivável ou diferenciável se o for em todos os pontos do domínio.

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
Uma função diferenciável
  • Uma função derivável Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R é constante se e só se a derivada for igual a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em todos os pontos. Isto é uma consequência do teorema da média.
  • Uma função derivável Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R é crescente se e só se a derivada for maior ou igual a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em todos os pontos. Isto também é uma consequência do teorema da média.

Uma função cuja derivada seja sempre maior que Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é estritamente crescente. Uma observação importante é que existem funções estritamente crescentes em que a derivada assume o valor Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em alguns pontos. É o que acontece, por exemplo com a função de R em R definida por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Naturalmente, existem enunciados análogos para funções decrescentes.

  • Se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  for uma função derivável de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R, sendo Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  um intervalo de R com mais do que um ponto, então Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  também é um intervalo de R. Outra maneira de formular este resultado é: se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  for uma função derivável de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R e se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  for um número real situado entre Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  (isto é, Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ≤ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ≤ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ou Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ≥ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ≥ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade ), então existe algum Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  tal que Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Este resultado é conhecido por teorema de Darboux.

Funções continuamente deriváveis

Seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  um intervalo de R com mais do que um ponto e seja Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  uma função de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em R. Diz-se que Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é continuamente derivável ou de classe Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  for derivável e, além disso, a sua derivada for contínua. Todas as funções deriváveis que foram vistas acima são continuamente deriváveis. Um exemplo de uma função derivável que não é continuamente derivável é

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

pois o limite Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  não existe; em particular, f' não é contínua em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Derivadas de ordem superior

Quando obtemos a derivada de uma função o resultado é também uma função de x e como tal também pode ser diferenciada. Calculando-se a derivada novamente obtemos então a segunda derivada da função f. De forma semelhante, a derivada da segunda derivada é chamada de terceira derivada e assim por diante. Podemos nos referir às derivadas subsequentes de f por:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

e assim sucessivamente. No entanto, a notação mais empregada é:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

ou alternativamente,

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

ou ainda

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Se, para algum k ∈ N, f for k vezes derivável e, além disso, f(k) for uma função contínua, diz-se que f é de classe Ck.

Se a função f tiver derivadas de todas as ordens, diz-se que f é infinitamente derivável ou indefinidamente derivável ou ainda de classe C.

Exemplos

Se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ R, a função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  de R em R definida por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é derivável em todos os pontos de R e a sua derivada é igual a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em todos os pontos, pois, para cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ R:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Usando a definição alternativa, basta ver que se se definir Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  de R em R por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , então Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é contínua e, para cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  reais, tem-se

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade ;

além disso, Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

A função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  de R em R definida por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é derivável em todos os pontos de R e a sua derivada é igual a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  em todos os pontos, pois, para cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ R:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Usando a definição alternativa, basta ver que se se definir Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  de R em R por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , então Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é contínua e, para cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  reais, tem-se

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade ;

além disso, Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

A função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  de R em R definida por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é derivável em todos os pontos de R e a sua derivada no ponto Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ∈ R é igual a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , pois:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Usando a definição alternativa, basta ver que se se definir Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  de R em R por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , então Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é contínua e, para cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  reais, tem-se

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade ;

além disso, Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

A função módulo de R em R não é derivável em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  pois

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

No entanto, é derivável em todos os outros pontos de R: a derivada em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é igual a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  quando Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e é igual a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  quando Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Ponto de inflexão

Um ponto em que a segunda derivada de uma função muda de sinal é chamado de um ponto de inflexão. Em um ponto de inflexão, a segunda derivada pode ser zero, como no caso do ponto de inflexão x = 0 da função y = x³, ou ele pode deixar de existir, como é o caso do ponto de inflexão x = 0 da função y = Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Em um ponto de inflexão, uma função convexa passa a ser uma função côncava, ou vice-versa.

Pontos críticos, estacionários ou singulares

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade Ver artigo principal: Ponto crítico

Pontos onde a derivada da função é igual a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  chamam-se normalmente de pontos críticos. Existem cinco tipos de pontos onde isto pode acontecer em uma função. Como a derivada é igual ao declive da tangente em um dado ponto, estes pontos acontecem onde a reta tangente é paralela ao eixo dos Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Estes pontos podem acontecer:

  1. onde a função atinge um valor máximo e depois começa a diminuir, chamados máximos locais da função
  2. onde ela atinge um valor mínimo e começa a aumentar, chamados de mínimos locais da função
  3. em pontos de inflexão (horizontais) da função, que ocorrem onde a concavidade da função muda. Um exemplo típico é a função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade : no ponto Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  a função tem um ponto de inflexão (horizontal).
  4. em pontos onde a função oscila indefinidamente entre valores acima ou abaixo, um exemplo típico é a função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
  5. em pontos onde a função é localmente constante, ou seja, existe um intervalo contendo o ponto para o qual a restrição da função ao intervalo é a função constante. Um exemplo típico é a função f(x) = |x + 1| + |x - 1| no ponto x=0.

Os pontos críticos são ferramentas úteis para examinar e desenhar gráficos de funções.

Derivadas notáveis

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade Ver artigo principal: Tabela de derivadas

A derivada de uma função pode, em princípio, ser calculado a partir da definição, considerando o quociente de diferença, e computar o seu limite. Na prática, uma vez que as derivadas de algumas funções simples são conhecidos, as derivadas de outras funções são mais facilmente calculado usando regras para a obtenção de derivadas de funções mais complicadas das mais simples.

A maioria dos cálculos de derivadas, eventualmente, exige a tomada da derivada de algumas funções comuns. A seguinte lista incompleta é de algumas das funções mais frequentemente utilizadas de uma única variável real e seus derivados. 

Alguns exemplos de derivadas notáveis são:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 
    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Estes dois fatos não são independentes. De fato, como o logaritmo natural é a inversa da função exponencial, resulta da igualdade Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e da fórmula para a derivada da inversa que

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Reciprocamente, supondo-se que, para cada Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , então Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Neste último caso, as derivadas resultam das fórmulas para as derivadas das funções trigonométricas juntamente com a fórmula para a derivada da inversa e a fórmula fundamental da trigonometria.

Regras para funções combinadas

Em muitos casos, a aplicação direta do quociente de diferença de Newton pode ser evitado usando regras de diferenciação, evitando complicados cálculos de limite.  Algumas das regras mais básicas são as seguintes:

  • Regra da constante: se f(x) é constante, então:

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

  • Regra da soma:

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

para todas as funções f e g e todos os números reais Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

para todas as funções f e g. Por conseguinte, isso significa que a derivada de uma constante vezes uma função é a constante vezes a derivada da função

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

para todas as funções f e g, em que g ≠ 0.

Se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

então:

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Exemplo de uso

A derivada de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

é Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

As derivadas conhecidas de funções elementares Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  sen(x) e Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , assim como a constante 7, também foram usadas. 

Funções de uma variável complexa

Se A for um conjunto de números complexos, se f for uma função de A em C e se a for um ponto não isolado de A (isto é, se tão perto quanto se queira de a houver outros elementos de A), então as duas definições da derivada de f no ponto a continuam a fazer sentido. De facto, as propriedades acima descritas para o caso real continuam válidas, excepto, mais uma vez, as que dizem respeito à monotonia de funções.

Física

Uma das mais importantes aplicações da Análise à Física (senão a mais importante), é o conceito de derivada temporal — a taxa de mudança ao longo do tempo — que é necessária para a definição precisa de vários importantes conceitos. Em particular, as derivadas temporais da posição s de um objecto são importantes na física newtoniana:

  • Velocidade (velocidade instantânea; o conceito de velocidade média é anterior à Análise) v é a derivada (com respeito ao tempo) da posição do objeto.
  • Aceleração a é a derivada (com respeito ao tempo) da velocidade de um objecto.

Posto de outro modo:

    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Por exemplo, se a posição de um objecto é s(t) = −16t² + 16t + 32, então a velocidade do objecto é s′(t) = −32t + 16 e a aceleração do objecto é s′′(t) = −32. Uma forma de enunciar a segunda lei de Newton é F = dp/dt , sendo p o momento linear do objecto.

Derivadas em maiores dimensões

Em dimensão 1, as derivadas são pensadas como números pois, nesta dimensão, um número e uma transformação linear são a mesma coisa. Entretanto, para dimensões maiores, as derivadas necessitam ser tratadas como transformações lineares.

Derivadas de funções vetoriais

Uma função vetorial y(t) de uma variável real de uma variável real envia números reais de vetores em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  algum espaço vetorial. A função vetorial pode ser dividido em suas funções coordenadas y1(t), y2(t),...,yn(t), significando que y(t) = (Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  (t), ..., Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  (t)). Isto inclui, por exemplo, curvas paramétricas em R² ou R³.

As funções de coordenadas são funções de valores reais, de modo que a definição acima de derivada aplica-se a eles. A derivada de y (t) é definida como sendo o vetor, chamado o vetor tangente, cujas coordenadas são as derivadas das funções de coordenadas. Isto é,  

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

equivalentemente, 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  se o limite existe.

A subtração no numerador é a subtração de vetores, não escalares. Se a derivada de y existe para cada valor de t, então y' é outra função vetorial. 

Se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , ..., Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é a base padrão para Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , então y (t) também pode ser escrito como Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade (t)Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  + ... + Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade (t)Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Se assumirmos que a derivada de uma função vetorial mantém a propriedade da linearidade, então a derivada de y (t) deve ser

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

porque cada um dos vetores de base é uma constante. 


Esta generalização é útil, por exemplo, se y (t) é o vetor de posição de uma partícula no tempo t; em seguida, o derivado y '(t) é o vetor de velocidade da partícula no tempo t. 

Derivadas parciais

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade Ver artigo principal: Derivada parcial

Quando uma função depende de mais do que uma variável, podemos usar o conceito de derivada parcial. Podemos entender as derivadas parciais como a derivada de uma função para uma determinada variável, enquanto as outras se mantêm fixadas. No gráfico, é usada para determinar a variação da função em um determinado eixo. Derivadas parciais são representadas como, por exemplo, ∂z/∂x, sendo x a variável fixada sobre uma função em z.

Suponha que f é uma função que depende mais de uma variável, por exemplo, 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

f pode ser reinterpretado como uma família de funções de uma variável indexada pelas outras variáveis: 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Em outras palavras, cada valor de x escolhe uma função,  denotando Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , que é uma função de um número real.  Ou seja, 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Uma vez que um valor de x é escolhido,  digamos a, então f(x,y) determina a função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  que envia y a a2+ay+y2: 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Nesta expressão, a é uma constante, e não uma variável, de modo que Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é uma função de uma única variável real. Consequentemente, a definição da derivada para uma função de uma variável aplica-se: 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

O procedimento acima pode ser realizada por qualquer escolha de a. Montando as derivadas juntas em uma função, dá uma função que descreve a variação de f na direção y: 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Esta é a derivada parcial de f em relação a y. Aqui, ∂ é o símbolo derivada parcial. 

Em geral, a derivada parcial de uma função f (Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , ..., Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade ) na direção de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , no ponto (Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  ..., Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade ) é definido como sendo:  

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  

Na diferença de quociente acima, todas as variáveis, exceto Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , são mantidos fixos. Essa escolha de valores fixos determina uma função de uma variável. 

{Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

e por definição, 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Em outras palavras, as diferentes opções de classificar uma família de funções de uma variável tal como no exemplo acima. Esta expressão também mostra que o cálculo das derivadas parciais reduz para o cálculo dos derivados de uma variável. 

Um exemplo importante de uma função de várias variáveis é o caso de uma função de valor escalar f (Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , ..., Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade ) em um domínio no espaço Euclidiano Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  (por exemplo, em R² ou R²). Neste caso, f tem uma derivada parcial ∂f / ∂xj em relação a cada variável Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . No ponto a, estas derivadas parciais definem o vetor 

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Este vetor é denominado gradiente de f em a. Se f é diferenciável em todos os pontos em algum domínio, então o gradiente é uma função vetorial ∇f  que leva o ponto a para o vetor ∇f(a). 

Consequentemente, o gradiente determina um campo vetorial.

Derivadas direcionais 

Se f é uma função com valores reais em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , então a derivada parcial de f mede a sua variação na direção dos eixos das coordenadas. Por exemplo, se f é uma função de x e y, então sua derivada parcial mede a variação em f na direção x e na direção y. Contudo, elas (derivadas parciais) não medem diretamente a variação de f em qualquer outra direção, tal como aquela ao longo da linha diagonal y=x. Estas são medidas usando-se as derivadas direcionais. Escolha um vetor: 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

A derivada direcional de f na direção de v no ponto x é o limite  

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Em alguns casos pode ser mais fácil computar ou estimar a derivada direcional depois de mudar o comprimento do vetor. Frequentemente isso é feito para transformar o problema numa computação de uma derivada direcional na direção de um vetor unitário. Para ver como isso funciona, suponha v = λu. Substitua h = k/λ no quociente da diferença. 

O quociente da diferença torna-se: 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Isso é λ vezes o quociente da diferença para a derivada direcional de f  no que diz respeito a u. Além disso, tomar o limite como h tendendo a zero é o mesmo que tomar o limite como k tendendo a zero, pois h e k são múltiplos um do outro. 

Portanto, Dv(f) = λDu(f). Devido a essa propriedade de redirecionamento, derivadas direcionais são frequentemente consideradas apenas para vetores unitários.    

Se todas as derivadas parciais de f existem e são contínuas em x, então elas determinam a derivada direcional de f na direção de v  pela fórmula: 

Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  

Essa é a consequência da definição de derivada total. Diz-se que a derivada direcional é linear em v, significando que DDerivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  + Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade (f) = DDerivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade (f) + DDerivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade (f).  

A mesma definição também é aplicável quando f é a função com valores em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . . A definição acima é aplicada a cada componente dos vetores. Nesse caso, a derivada direcional é um vetor em Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade .

Derivadas de aplicações

Sejam Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  um aberto de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  uma função. Dizemos que Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é diferenciável quando existem uma transformação linear Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e uma função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  dada por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  tais que

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Neste caso, a aplicação Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é chamada de derivada da função Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  no ponto Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e denotada por Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade . Em outras palavras

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Exemplos

  1. Se Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade , então
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    Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade 

Nesta definição, podemos considerar a derivada parcial de uma aplicação como sendo

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Podemos repensar nessa igualdade. Se observarmos que Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  corresponde à Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade -ésima coordenada de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  e que a Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade -ésima coordenada de Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  é Derivada: Notação, Definição, Diferenciabilidade  segue que

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Referências

Bibliografia

  • Agudo, F. R. Dias, Análise Real (3 volumes), Lisboa: Escolar Editora, 1994
  • Lima, Elon Lages (1981). Curso de análise, Volume 2. Instituto de Matemática Pura e Aplicada. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada 
  • Ostrowski, A., Lições de Cálculo Diferencial e Integral (3 volumes), Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1981
  • Ricieri, A. P., Derivada Fracionária, Transformada de Laplace e outros bichos, Prandiano, 1993, S. José dos Campos - SP - Brasil.

Ver também

Ligações externas

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