Ignácio de Loyola Lopes Brandão (Araraquara, 31 de julho de 1936) é um contista, romancista, jornalista brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras.
Possui uma vasta produção literária, tendo sido traduzido para diversas línguas. Recebeu, entre alguns prêmios, o Jabuti em 2008.
Ignácio de Loyola Brandão | |
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Em 2013, na Feira do Livro de Frankfurt | |
Nome completo | Ignácio de Loyola Lopes Brandão |
Nascimento | 31 de julho de 1936 (87 anos) Araraquara, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Principais trabalhos | Não Verás País Nenhum Zero (romance) |
Prêmios | Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1975, 1987) Prêmio Jabuti (2008), por O Menino Que Vendia Palavras Prêmio Machado de Assis (2016) |
Filho de um ferroviário, seu primeiro trabalho informal de jornalismo foi em uma crítica de cinema no jornal A Folha Ferroviária, em 1952 mas, desde pequeno, Loyola sonhava conquistar o mundo com sua literatura; se não, pelo menos voltar vitorioso para sua cidade natal. Sua carreira começou em 1965 com o lançamento de Depois do Sol, livro de contos no qual o autor já se mostrava um observador curioso da vida na cidade grande, bem como de seus personagens. Trabalhou como editor da Revista Planeta entre 1972 e 1976.
Dono de um "realismo feroz", segundo Antonio Candido, seu romance Zero foi publicado inicialmente em tradução italiana. Quando saiu no Brasil, em 1975, foi proibido pela censura, que só o liberou em 1979. Além do italiano, esse livro foi traduzido para o alemão, coreano, espanhol, húngaro e inglês.
Em 2005, virou cronista do jornal O Estado de S. Paulo.
Em dezembro de 2010 foi agraciado com a comenda da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo.
Em março de 2019 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL).
Em abril de 2020 classificou o então ministro da educação brasileiro, Abraham Weintraub, como "um ministro da Educação sem educação, grosso, horroroso, nojento".
Em 2016 foi agraciado pela Academia Brasileira de Letras com o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra.
Em 2000, O homem que odiava a segunda-feira venceu na categoria Contos e Crônicas. Em 2008, o romance O menino que vendia palavras, publicado pela editora Objetiva, foi premiado nas categorias Infantil e Livro do Ano de Ficção. Já Os olhos cegos dos cavalos e Se for pra chorar que seja de alegria venceram, respectivamente, nas categorias Juvenil e Contos e Crônicas, em 2015 e 2017.
Foi eleito personalidade literária de 2021 pelo Prêmio Jabuti.
Os olhos cegos dos cavalos (2015) prosa.
Precedido por Hélio Jaguaribe | ABL - nono acadêmico da cadeira 11 2019 — atualidade | Sucedido por — |
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