O Caso Pedrinho refere-se ao sequestro do bebê, Pedro Rosalino Braule Pinto, ocorrido em 21 de janeiro de 1986 no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul no Plano Piloto de Brasília do Distrito Federal.
Caso Pedrinho | |
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Local do crime | Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul no Plano Piloto de Brasília do Distrito Federal. |
Data | 21 de janeiro de 1986 |
Tipo de crime | Sequestro |
Vítimas | Pedro Rosalino Braule Pinto |
Desaparecidos | Pedro Rosalino Braule Pinto |
Situação | Conclusivo |
Pedrinho, ou Pedro Rosalino Braule Pinto, nasceu no Hospital Santa Lúcia, em Brasilia, no dia 21 de janeiro de 1986. Sua mãe, Maria Auxiliadora Braule Pinto, recuperava-se do parto na maternidade do local, quando uma mulher vestida de enfermeira afirmou que levaria o bebê para realizar exames. Maria só veria seu filho novamente apenas 16 anos.
A falsa auxiliar médica era Vilma Martins Costa, uma empresária moradora de Goiânia. Fugindo com o bebê de apenas 13 horas de vida, ela o levou para sua casa, onde o criou até a adolescência. Pedro também teve seu nome alterado - depois do sequestro, passou a ser chamado de Osvaldo Martins Borges. Não apenas chamado, como também oficialmente registrado. Na casa de Vilma, estava também outra criança. Roberta Jamilly Martins Borges, nome dado pela mulher à Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, que também havia sido sequestrada há mais de 23 anos. Os dois foram criados como irmãos em Goiânia.
O crime só foi descoberto porque Gabriela Azeredo Borges, neta do marido de Vilma, começou a desconfiar que Osvaldo era o recém-nascido sequestrado em Brasília. Isso porque ela viu a foto dele no site SOS Criança, órgão da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, e notou semelhanças com o neto do avô. A partir daí, continuou a investigar o caso pela internet.
Ao acessar o site Missing Kids, ela encontrou uma foto do pai biológico de Pedrinho e também o achou parecido com Osvaldo e, então, ligou para a instituição, em Brasília, em outubro de 2002. A polícia retomou as investigações do caso.
Vilma Martins foi condenada, em 2003, a 15 anos e nove meses de prisão por subtrair Pedro Rosalino, o Pedrinho, e Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, retirados de maternidades de Brasília e Goiânia em 1986 e 1979, respectivamente. Em agosto de 2008, depois de ter cumprido um terço da pena, obteve a liberdade condicional.
Pedro Rosalino atualmente é casado e advogado e possui 2 filhos. Entretanto, o seu nome voltou aos noticiários pois, a empresa de advocacia onde trabalha defende o ex-futebolista Robinho, condenado por estupro na Itália e tendo sua prisão ratificada pelo Superior Tribunal de Justiça em 2024. Antes, também havia sido citado ao defender o então senador Aécio Neves em 2016, investigado na época pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
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