Antônio Ramos Caiado (Goiás, 15 de maio de 1874 – Goiânia, 14 de janeiro de 1967) conhecido também por Totó Caiado, foi um político brasileiro, conhecido por sua atuação na política do Estado de Goiás, no período anterior à Revolução de 1930
Totó Caiado | |
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Senador federal por Goiás | |
Período | 1921-1930 |
Deputado federal por Goiás | |
Período | 1909-1920 (3 mandatos consecutivos) |
2.º Presidente do Partido Democrata | |
Período | 1912 a 1917 |
Antecessor(a) | Leopoldo de Bulhões |
Sucessor(a) | Miguel da Rocha Lima |
Interventor federal de Goiás | |
Período | Não tomou posse devido à Revolução de 1930. |
Presidente | Washington Luís |
Dados pessoais | |
Nome completo | Antônio Ramos Caiado |
Nascimento | 15 de maio de 1874 Vila Boa de Goyaz, Goyaz, Império do Brasil |
Morte | 14 de janeiro de 1967 (92 anos) Goiânia, Goiás, Brasil |
Progenitores | Mãe: Claudina Fagundes Caiado Pai: Torquato Ramos Caiado |
Alma mater | Faculdade de Direito da Cidade de São Paulo (Largo do S. Francisco) |
Cônjuge | Maria Adalgisa de Amorim Caiado |
Partido | PD |
Profissão | político advogado jornalista fazendeiro |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército Brasileiro |
Anos de serviço | 1893-1895 |
Graduação | Primeiro-tenente |
Bacharel pela Faculdade de Direito da Cidade de São Paulo, foi intendente municipal, secretário do Interior de Justiça e Segurança Pública e deputado estadual. Lutou ao lado das forças legalistas contra a Segunda Revolta da Armada, em 1893.
Foi fundador e dirigente do jornal A República. Um dos chefes da Revolução de 1909, que marcou a queda do grupo chefiado por José Xavier de Almeida e o início da etapa de domínio político do Partido Democrata (1909-1930). Em 1909 elegeu-se deputado federal por Goiás, reelegendo-se em diversas legislaturas. Defendeu Goiás da Coluna Prestes em 1925.
Com o advento da Revolução de 1930, Washington Luís designou o então senador Antônio Ramos Caiado como interventor de Goiás para executar o estado de sítio. Após serem interceptadas comunicações de Caiado em que se revelava a intenção de invadir o Triângulo Mineiro, Getúlio Vargas resolveu agir, arregimentando forças em Minas Gerais para combater a frente goiana.
O então presidente de Minas Gerais, Olegário Maciel, aliado de Getúlio Vargas, concedeu a Quintino Vargas, fazendeiro e político de Paracatu, a patente de coronel, equipamentos e autorização para conscrever soldados. Quintino Vargas formou a Coluna Artur Bernardes e, juntamente a outros batalhões mineiros oriundos de Uberlândia e arredores, marchou por solo goiano até chegar à capital, a cidade de Goiás. Caiado foi deposto e formou-se uma junta governativa composta por Mário de Alencastro Caiado, Francisco Emílio Póvoa e Pedro Ludovico Teixeira, sendo o último posteriormente nomeado por Getúlio Vargas como interventor federal, cargo que ocuparia por quinze anos. Maciel chegou a sugerir que Quintino Vargas fosse nomeado interventor de Goiás, o que esse rejeitou, alegando que o estado deveria ser governado por goianos.
Totó teve diversos filhos e netos que seguiram pelo lado da política, como seu neto Ronaldo Caiado, atual governador de Goiás.
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