Simon Reynolds (nascido em Londres, 1963) é jornalista e um influente crítico de música, amplamente reconhecido por seus textos sobre música eletrônica e por ter cunhado o termo post-rock.
Simon Reynolds | |
---|---|
Nascimento | 19 de junho de 1963 (60 anos) Londres |
Cidadania | Reino Unido |
Cônjuge | Joy Press |
Alma mater | |
Ocupação | jornalista, crítico de música, escritor, blogueiro |
Reynolds tem escrito sobre uma vasta gama de artistas e gêneros musicais, além de ser autor de livros sobre o pós-punk e rock. Ele tem contribuído para a Melody Maker, The New York Times, Village Voice, Spin, The Guardian, Rolling Stone, The Observer, Artforum, New Statesman, The Wire, Mojo, Uncut, entre outros.
O jornalista também é autor da teoria do Hardcore continuum, que relata o desenvolvimento da dance music e música eletrônica no Reino Unido nos últimos 20 anos. Ele cresceu em Hertfordshire e se formou em História pela Brasenose College (Universidade de Oxford), em 1984. No mesmo ano, Simon Reynolds co-fundou o jornal musical Monitor de Oxford com seus amigos e futuros colegas da Melody Maker Paul Oldfield e David Stubbs, juntamente com Hilary Little e Chris Scott.
No inicio dos anos 2000, junto ao colega e crítico cultural Mark Fisher, ajudou a popularizar o conceito de hauntology, de Jacques Derrida, descrevendo uma linha de música e arte popular preocupada com a temporalidade desarticulada e "futuros perdidos" da cultura contemporânea - em seu caso especial, aplicou o conceito principalmente à música.
Ele atualmente reside no East Village, Nova York, com sua esposa, Joy Press, e seus filhos, Kieran e Tasmine.
Reynolds tornou-se conhecido pela sua incorporação da teoria crítica em sua análise da música. Ele tem escrito muito sobre gênero, classe social, raça e sexualidade, e sua influência na música. em seu livro The Sex Revolts discute o sexo na música rock. Em seu estudo sobre a relação entre classe e música, Reynolds cunhou o termo liminal class (classe liminar), definida entre a alta classe trabalhadora e baixa classe média. Este seria o grupo responsável pela música com "muita energia", como punk, post-punk e correlatos.
A analise psicológica dos artistas também é uma marca de seu trabalho:
- "O Pearl Jam é para o Nirvana o que o Clash era para os Sex Pistols. Como no caso do Clash, a visão de rock do Pearl Jam é humanista, calorosa, inclusiva e, por isso, profundamente tradicional."
- Simon Reynolds.
- "E apesar de "afeto" ser possivelmente uma palavra estranha para se usar em referência a um grupo de niilistas, eu sinto afeto pelo povo "No Wave". As músicas de James Chance são realmente muito boas, e há grandes momentos em toda a discografia de Lydia Lunch. As canções do Suicide são bonitas."
- Simon Reynolds
Reynolds também escreveu extensivamente sobre a cultura das drogas e sua relação com a música. Em seu livro, a "Geração Ecstasy", Reynolds analisou os efeitos das drogas sobre os altos e baixos da cena rave. A prova de seu interesse no tema podem ser encontrados em Geração Ecstasy, e em sua resenha sobre o filme Trainspotting, entre outras coisas.
Reynolds foi influenciado por filósofos, bem como teóricos da música, incluindo:
Algumas vezes, utilizou os conceitos marxistas de fetichismo da mercadoria e falsa consciência para descrever as atitudes predominantes na cultura da música hip hop.
This article uses material from the Wikipedia Português article Simon Reynolds, which is released under the Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 license ("CC BY-SA 3.0"); additional terms may apply (view authors). Conteúdo disponibilizado nos termos da CC BY-SA 4.0, salvo indicação em contrário. Images, videos and audio are available under their respective licenses.
®Wikipedia is a registered trademark of the Wiki Foundation, Inc. Wiki Português (DUHOCTRUNGQUOC.VN) is an independent company and has no affiliation with Wiki Foundation.