O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) é um partido político de extrema-esquerda do Brasil fundado em 1994 e registrado definitivamente em 1995.
Em março de 2024 possuía 14.983 filiados. O PSTU é uma organização socialista, que reivindica o marxismo revolucionário, baseando-se nas teorias e práticas de Leon Trótski e de Nahuel Moreno.
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado | |
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Número eleitoral | 16 |
Presidente | Zé Maria |
Fundação | 5 de julho de 1994 (29 anos) |
Registro | 19 de dezembro de 1995 (28 anos) |
Sede | São Paulo, SP |
Ideologia | Trotskismo |
Espectro político | Extrema-esquerda |
Publicação | Opinião Socialista |
Ala de juventude | Coletivo Rebeldia |
Ala feminina | Secretaria Nacional de Mulheres |
Ala LGBT | Secretaria LGBT |
Ala negra | Raça e Classe |
Dividiu-se de | PT |
Sucessor | MAIS (dissidência) CSOL (dissidência) MTL (dissidência) MRT (dissidência) |
Membros (2024) | 14.983 filiados |
Afiliação internacional | LIT-QI |
Governadores (2024) | 0 / 27 |
Prefeitos (2024) | 0 / 5 568 |
Senadores (2024) | 0 / 81 |
Deputados federais (2024) | 0 / 513 |
Deputados estaduais (2024) | 0 / 1 024 |
Vereadores (2024) | 0 / 56 810 |
Cores | Vermelho Amarelo |
Sigla | PSTU |
Bandeira do partido | |
Página oficial | |
pstu | |
Política do Brasil |
O PSTU também é a seção no Brasil da Liga Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional (LIT-QI), sendo a maior seção dessa organização, que em outros países se articula como partido legalizado ou não, ou como corrente interna de partidos anticapitalistas amplos.
Assim como o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido da Causa Operária (PCO) a Unidade Popular (UP) e algumas tendências do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o PSTU faz oposição de esquerda aos governos municipais, estaduais (inclusive aqueles governados pelo Partido dos Trabalhadores) e federal.
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Em abril de 1992, o deputado José Dirceu apresenta, na reunião da Executiva Nacional do PT, uma resolução que foi aprovada, dando prazo de 15 dias para que a Convergência Socialista se adaptasse à nova regulamentação de tendências.
Esta proibia manifestações abertas contra a política da direção majoritária. Afirmava José Dirceu que, para evitar a publicidade de tais manifestações, se deveriam proibir sedes próprias, jornal próprio, finanças próprias, relações internacionais públicas e de partido, pois estas seriam a exteriorização de uma política contrária às resoluções do PT e do seu primeiro Congresso.
Após sair do Partido dos Trabalhadores, em meados de 1992, a Convergência Socialista (CS) deu início à formação de um novo partido, juntamente com outros pequenos grupos de extrema-esquerda que, na época, formavam a chamada Frente Revolucionária (FR), que, além da CS, contava com outras organizações, tais como:
Entre 3 e 5 de julho de 1994, a FR reuniu em um Congresso para fundar o PSTU.
Em julho de 2016, 739 militantes assinaram um manifesto de ruptura com o partido, chamado "Arrancar alegria ao futuro" e, posteriormente, fundaram o Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista (MAIS). Em agosto de 2017, o MAIS oficializou sua entrada como corrente interna no PSOL. A decisão foi tomada no congresso da organização, que aconteceu dos dias 27 a 30 de julho, em São Paulo. Posteriormente o MAIS e outros grupos fundiram-se dando origem a Resistência, corrente interna do PSOL.
Em 2018, no contexto da prisão de Lula, o PSTU tomou posição a favor da prisão de todos os corruptos e corruptores, julgando ser inaceitável a narrativa petista de que Lula estava sendo preso por conta da seletividade da justiça. O partido não considerou, no entanto, a prisão do ex-presidente como suficiente para o fim da corrupção, defendendo também a prisão de políticos como Aécio Neves, Michel Temer e Eduardo Cunha e de empresários como Joesley Batista e Marcelo Odebrecht.
Data | Filiados | Crescimento anual | |
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dez./2006 | 13.568 | — | — |
dez./2007 | 13.332 | 236 | -1,7% |
dez./2008 | 13.156 | 176 | -1,3% |
dez./2009 | 11.867 | 1.309 | -11% |
dez./2010 | 12.541 | 674 | +5,6% |
dez./2011 | 13.159 | 382 | +4,9% |
dez./2012 | 14.177 | 1.018 | +7,7% |
dez./2013 | 16.756 | 2.579 | +18% |
dez./2014 | 17.141 | 385 | +2,3% |
dez./2015 | 17.375 | 234 | +1,3% |
dez./2016 | 17.403 | 28 | +0,1% |
dez./2017 | 17.177 | 226 | -1,3% |
dez./2018 | 17.143 | 34 | -0,2% |
dez./2019 | 15.873 | 1.270 | -8,0% |
dez./2020 | 15.858 | 15 | -0,1% |
dez./2022 | 15.303 | 237 | -1,5% |
dez./2023 | 14.951 | 352 | -2,3% |
Ano | Imagem | Candidato(a) a Presidente | Candidato(a) a Vice-Presidente | Coligação | Votos | Posição |
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1994 | Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | Aloizio Mercadante (PT) | Frente Brasil Popular pela Cidadania (PT, PSB, PCdoB, PPS, PV e PSTU) | 17.122.127 (27,04%) | 2ª | |
1998 | José Maria de Almeida (PSTU) | José Galvão de Lima (PSTU) | Sem coligação | 202.659 (0,30%) | 7ª | |
2002 | José Maria de Almeida (PSTU) | Dayse Oliveira (PSTU) | Sem coligação | 402.232 (0,47%) | 5ª | |
Segundo turno: apoio crítico ao candidato vitorioso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | ||||||
2006 | Heloísa Helena (PSOL) | César Benjamin (PSOL) | Frente de Esquerda (PSOL, PCB e PSTU) | 6.575.393 (6,85%) | 3ª | |
Segundo turno: voto nulo | ||||||
2010 | José Maria de Almeida (PSTU) | Cláudia Durans (PSTU) | Sem coligação | 84.609 (0,08%) | 6ª | |
Segundo turno: voto nulo | ||||||
2014 | José Maria de Almeida (PSTU) | Cláudia Durans (PSTU) | Sem coligação | 91.209 (0,09%) | 8ª | |
Segundo turno: voto nulo | ||||||
2018 | Vera Lúcia Salgado (PSTU) | Hertz Dias (PSTU) | Sem coligação | 55.762 (0,05%) | 11ª | |
Segundo turno: apoio crítico ao candidato derrotado Fernando Haddad (PT) | ||||||
2022 | Vera Lúcia Salgado (PSTU) | Raquel Tremembé (PSTU) | Sem coligação | 25.625 (0,02%) | 10ª | |
Segundo turno: apoio crítico ao candidato vitorioso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) |
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