Micromobilidade em seu significado literal são “os meios de transportes que servem para percorrer distâncias curtas, normalmente “o primeiro ou o último quilômetro” de um trajeto.
Esse termo vem sendo muito utilizado ultimamente, principalmente pelas startups. Na verdade, o termo foi usado pela primeira vez pelo empresário Horace Dediu no Tech Festival em Copenhague, no final de 2017. Para ele, micromobilidade define uma categoria de novos veículos que estão sendo introduzidos nas cidades e devem, principalmente, atender a três condições:
Um estudo realizado pela McKinsey Center for Future Mobility aproximadamente 60% das viagens por carro percorrem menos de oito quilômetros, o que poderia ser facilmente substituído por transportes não poluentes ou de maior facilidade de deslocamento, o que por sua vez diminuiria a necessidade do uso de carros. Levando isso em consideração, um outro fator que evidencia mais ainda a contribuição positiva da micromobilidade para com a sociedade é a expansão das cidades, e o aumento da densidade demográfica, esses dois fatores podem, consequentemente, intensificar a dificuldade de locomoção das pessoas e causar graves congestionamentos.
Esse termo, no começo estava associado à tendência de produção de carros elétricos individuais como resposta da indústria automobilística ao modelo de cidade que não comporta mais veículos pesados, poluentes, barulhentos e grandes. Porém, em seguida surgiram as bicicletas e os patinetes compartilhados, que foram respostas complementares inovadoras para a mobilidade urbana mais baratas e mais rápidas.
Esses serviços vieram, como já dito antes, como uma tentativa de melhoria para a mobilidade urbana, visando fazer trajetos curtos com mais rapidez, trajetos que não têm ônibus como rota ou coisas do gênero. Para isso esses transportes foram implantados em locais que existem um alto fluxo de transportes coletivos, como rodoviárias, pontos de ônibus e estações de metrô. O pensamento que justifica esse desenvolvimento, essa implementação e prevê o crescimento dos veículos individuais englobados na “micromobilidade” é o de que, distâncias curtas devem ser predominantemente percorridas com veículos pequenos e longas distâncias com veículos maiores. Sugerindo, por exemplo, que rotas dentro dos bairros não devem ser feitas de ônibus, que são grandes e pesados.
A mobilidade urbana visa um panorama geral das condições de deslocamento, ou seja, ela relaciona os transportes, a estrutura, a distribuição do território urbano e as pessoas. Enquanto a micromobilidade tem foco nos modos de transportes (ou veículos).
Essa mobilidade urbana trabalha com um sistema de hierarquia, o qual é:
Essa hierarquização corresponde ao respeito e estímulo aos deslocamentos que são melhores tanto para os usuários quanto para os pedestres. No entanto, a maior parte das cidades brasileiras não está configurada adequadamente para lidar com essa hierarquia. Em São Paulo, por exemplo, 80% do espaço das ruas é destinado aos carros, e isso causa sérios problemas na implantação dos serviços, como por exemplo a invasão de calçadas pelos patinetes.
Apesar de São Paulo ter 80% de seu espaço destinado aos carros, a CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), "O mercado em São Paulo, por exemplo, é muito promissor: 53% dos 40 milhões de deslocamentos na cidade podem ser realizados com patinetes e bicicletas". A principal preocupação é a invasão de calçadas, como já dito anteriormente, já que o patinete não é brinquedo, apesar de parecer. Assim, é preciso regulamentar a convivência entre pedestres, motoristas, motociclistas e quem adere a essas novas alternativas.
Esses novos serviços, disponibilizados pelas startups que estão dentro da “micromobilidade”, têm algumas características específicas em relação aos transportes, como as bicicletas e patinetes, são elas:
Uma outra característica importante é na verdade um novo sistema de implementação chamado de "dockless", em que não é necessário prender as bicicletas em lugares específicos, ou seja, os veículos compartilhados agora não tem mais uma estação fixa. Funciona por meio de aplicativos. O usuário se cadastra, encontra o veículo mais próximo e o desbloqueia por meio do aplicativo. Eles são recolhidos à noite para manutenção.
São Paulo foi uma das primeiras cidades a implementar serviços com o objetivo de melhoria para as complicações na mobilidade urbana, e esses serviços são, principalmente, compostos por bicicletas e patinetes elétricos compartilhados e algumas empresas se deram muito bem com esse novo sistema de "micromobilidade", algumas delas são:
This article uses material from the Wikipedia Português article Micromobilidade, which is released under the Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 license ("CC BY-SA 3.0"); additional terms may apply (view authors). Conteúdo disponibilizado nos termos da CC BY-SA 4.0, salvo indicação em contrário. Images, videos and audio are available under their respective licenses.
®Wikipedia is a registered trademark of the Wiki Foundation, Inc. Wiki Português (DUHOCTRUNGQUOC.VN) is an independent company and has no affiliation with Wiki Foundation.