Denílson Custódio Machado, mais conhecido como Denílson (Campos dos Goytacazes, 28 de março de 1943), é um ex-futebolista brasileiro, que jogava como volante.
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Denílson Custódio Machado | |
Data de nasc. | 28 de março de 1943 (81 anos) | |
Local de nasc. | Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,80 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Rei Zulu | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | ex-volante | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1961–1963 1964–1973 1973–1974 1975 | Madureira Fluminense Rio Negro-AM Vitória | 435 (17) |
Seleção nacional | ||
1966–1968 | Brasil | 9 (2) |
Times/clubes que treinou | ||
1976–1977 | Vitória |
Quando sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, Denílson fez um teste no Madureira. Aprovado, passou a treinar no clube, mas deixou-o depois de brigar com a diretoria por causa de salários atrasados. Decidiu tentar a sorte no Fluminense, em 1960, de maneira pouco convencional: o porteiro do clube inicialmente barrou sua entrada, mas depois liberou-o, e ele foi direto falar com o técnico do profissional, Zezé Moreira. "Seu Zezé, eu sou jogador de futebol e quero treinar aqui", disparou. Zezé acreditou no garoto e colocou-o para treinar com os juvenis.
Denílson foi definitivamente lançado no time de cima pelo técnico Tim, em 1964, no mesmo ano que o time conquistou o Campeonato Carioca. Conquistaria o estadual outras três vezes pelo Fluminense (1969, 1971 e 1973), além de três Taças Guanabara (1966, 1969 e 1971) e de um Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1970). Disputou 435 partidas pelo Fluminense, com 199 vitórias, 11 empates e 125 derrotas, marcando dezessete gols.
Com quase 1,90 metro de altura, seu estilo era defensivo (ele próprio se considerava um "destruidor"), por isso é considerado o primeiro cabeça-de-área do Brasil. No começo de sua carreira, dizia-se que ele "tomava a bola aqui para entregar ao adversário logo adiante", mas o técnico Telê Santana incentivou-o, em 1969, a treinar lançamentos e o volante passou a se destacar no fundamento.
Ganhou o passe livre em 1973, o que considerou, de certo modo, "uma decepção", com uma ressalva: "Para falar a verdade, é bem melhor jogar num time pequeno do que ficar na reserva de um novato." Quando deu essa declaração, ele já estava defendendo o Rio Negro, de Manaus, pelo qual jogou o Campeonato Amazonense e o Brasileiro de 1973, com um salário de 18 mil cruzeiros, considerado alto para a época. Antes de encerrar a carreira, em 1975, defendeu também o Vitória, time que também treinaria em 1976 e 1977.
Pela Seleção Brasileira disputou nove partidas internacionais, marcando dois gols. Participou da Copa de 1966, e nela jogou duas partidas, contra a Bulgária e Portugal.
Precedido por Tim | Técnico do Vitória 1976-1977 | Sucedido por Sérgio Moacir Torres |
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