Segunda Guerra Civil Sudanesa

Embora para alguns, seja a continuação da Primeira Guerra Civil Sudanesa de 1955 e 1972. Ocorreu, principalmente no sul do Sudão e foi uma das guerras mais longas e mais mortíferas do final do século XX.

Segunda Guerra Civil Sudanesa
Data	6 de junho de 1983 – 9 de janeiro de 2005 (21 anos, 7 meses e 4 dias)
Local	Nilo Azul, Montes Nuba e Sudão do Sul
Desfecho	Acordo Geral de Paz (2005). Referendo de 2011. Independência do Sudão do Sul.
Beligerantes
Sudão Forças Armadas EPLS Frente Oriental AND (1989-2005)
Comandantes
Yaffar al-Numeiry Suwar al-Dahab Sadiq al-Mahdi Omar al-Bashir John Garang Salva Kiir Mayardit
Forças
Forças Armadas: 57 000 (1988) 65 000 (1989) 81 000 (1994) 100 000 (1996) 117 000 (2002) 104 000 (2007) 109 300 (2009) Policia: 7 000 (2002) 76 500 (2007) Milicias: 85 000 (2002) 110 000 (2007) 102 500 (2009) Aliados: 8 000 (2007) EPLS: 500 (1983) 12 500 (1986) 20 000 (1987) 20 000-30 000 (1989) 50 000-60 000 (1991) 30. 000-40 000 (1994) 30 000-50 000 (1996) 25 000 (2002) 120 800 (2007) 20 000-30 000 (2009) Aliados: 3 000 (2002) 42 000 (2007) Frente Oriental: 2 500 (1996) 4 000 (2007)
1 a 2,5 milhões de mortos (a maioria civis, devido à fome e seca)

O conflito que durou mais de 21 anos deixou aproximadamente dois milhões de civis mortos no sul, como resultado da guerra, fome e doenças causadas pelo conflito, e mais de quatro milhões de refugiados e deslocados internos. O número de mortes de civis é um dos mais altos do que qualquer guerra desde a Segunda Guerra Mundial.

Em 2004, algumas ONGs estimam que o SPLAM incluiu de 2 500 a 5 000 crianças em suas fileiras, o grupo armado afirma que entre 2001 até este ano, havia desmobilizado e devolvido para suas casas 16 000 crianças, no entanto, nos processos de paz observadores internacionais notaram que muitos tinham vindo a voltar ao grupo rebelde.

Após quase três anos de negociações o conflito foi encerrado com a assinatura do Tratado de Naivasha em 9 de janeiro de 2005. Os rebeldes do sul na luta contra o governo de Cartum eram liderados por John Garang, que se tornou o primeiro vice-presidente do Sudão após a assinatura do acordo de paz. Da assinatura deste tratado surgiu a região autônoma do Sudão do Sul.

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