Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda (Sirinhaém, 22 de dezembro de 1793 — Rio de Janeiro, 7 de junho de 1870), foi um estadista brasileiro, regente único e primeiro-ministro do Império do Brasil em quatro ocasiões.
O Marquês de Olinda | |
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4º, 9º, 14º e 17º Presidente do Conselho de Ministros do Brasil | |
Período | 12 de maio de 1865 a 3 de agosto de 1866 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Francisco José Furtado |
Sucessor(a) | Zacarias de Góis |
Período | 30 de maio de 1862 a 15 de janeiro de 1864 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Zacarias de Góis |
Sucessor(a) | Zacarias de Góis |
Período | 4 de maio de 1857 a 12 de dezembro de 1858 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | O Marquês de Caxias |
Sucessor(a) | O Visconde de Abaeté |
Período | 29 de setembro de 1848 a 8 de outubro de 1849 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Francisco de Paula Sousa e Melo |
Sucessor(a) | O Visconde de Monte Alegre |
Regente do Império do Brasil | |
Período | 19 de setembro de 1837 a 23 de julho de 1840 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Diogo Antônio Feijó |
Dados pessoais | |
Nome completo | Pedro de Araújo Lima |
Nascimento | 22 de dezembro de 1793 Sirinhaém, Pernambuco até 1895, depois Gameleira, Pernambuco, Brasil |
Morte | 7 de junho de 1870 (76 anos) Rio de Janeiro, Município Neutro, Brasil |
Progenitores | Mãe: Anna Teixeira Cavalcanti Pai: Manuel de Araújo Lima |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Esposa | Luísa de Figueiredo de Araújo Lima |
Partido | Conservador (até 1862) Liga Progressista (1862–1864) Liberal (1864–1870) |
Profissão | Político e jurista |
Assinatura | |
Títulos nobiliárquicos | |
Visconde de Olinda | 18 de julho de 1841 |
Marquês de Olinda | 2 de dezembro de 1854 |
Foi Presidente do Conselho de Ministros por muitos anos e uma figura representativa da aristocracia rural do Nordeste, ligado aos elementos mais poderosos da lavoura açucareira. "O rei constitucional que Feijó não soube ser, mas soube escolher", na definição de Octávio Tarquínio de Sousa. E ainda: "Dir-se-ia que o exercício continuado da presidência da Câmara lhe dera o hábito de espectador, ou melhor, de árbitro, dispondo-o a agir apenas como o mediador, que compõe, acomoda e evita os choques e os desencontros".
Pedro de Araújo Lima nasceu em Sirinhaém, Pernambuco, no dia 22 de dezembro de 1793, filho do capitão Manuel de Araújo Lima e de Anna Teixeira Cavalcanti. Casou-se com Luiza Bernarda de Figueiredo, filha de José Bernardo de Figueiredo (Ministro do Supremo Tribunal de Justiça). Neto paterno do sargento-mor Antônio Casado Lima e D. Margarida Bezerra Cavalcanti, e materno, do coronel Pedro Teixeira Cavalcanti, e D. Luísa dos Prazeres Cavalcanti. Do casamento tiveram dois filhos, Luiza Bibiana (Bambina) de Araujo Lima, a Viscondessa de Pirassununga, casada com Joaquim Henrique de Araujo, visconde de Pirassununga e Pedro de Araújo Lima (filho). Foi avô da segunda Baronesa do Rio Preto, Maria Bibiana de Araújo Lima.
Estudou humanidades em Olinda. Em 1813, seguiu para Portugal, onde formou-se em direito pela Universidade de Coimbra, em 1819, retornando ao Brasil no mesmo ano. Destacou-se então na política, tornando-se uma das principais figuras do movimento da Independência do Brasil.
Começou a sua carreira política em 1821, na bancada da então província de Pernambuco às Cortes Gerais de Lisboa. Fez parte da Assembleia Nacional Constituinte de 1823 e das primeiras legislaturas brasileiras. Foi ministro do Império, ministro da Justiça e ministro dos Negócios Estrangeiros.
Escolhido por Pernambuco para o Senado em 1837, ano em que, embora adversário político do Pe. Diogo Feijó, foi por este indicado como regente do Império após sua renúncia em 19 de setembro do mesmo ano – escolha que foi confirmada pelo voto popular no ano seguinte. Seu primeiro ministério ficou conhecido como "o ministério das capacidades", tendo escolhido:
Durante a sua regência, foram fundados o Imperial Colégio Pedro II, o Arquivo Público do Império e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sendo deste último, sócio-fundador. Permaneceu regente até à maioridade de D. Pedro II.
Foi nove vezes ministro de Estado e por quatro vezes presidiu o Conselho de Ministros.
Diretor da Faculdade de Direito do Recife, em 1827.
No Segundo Reinado, recebeu os seguintes títulos honoríficos: de Visconde com grandeza, por decreto imperial de 1841, e o de Marquês, por decreto imperial de 1854, junto com outros títulos nacionais e estrangeiros.
Tendo mais de 50 anos de vida pública, escreveu vários ensaios sobre assuntos políticos e administrativos, inclusive um Projeto de Constituição para o Império.
Está sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula no bairro do Catumbi, cidade do Rio de Janeiro.
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro dos Estrangeiros
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro do Império
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro dos Negócios do Império
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro dos Negócios do Império
Brasileiras:
Estrangeiras
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