Antônio Tibúrcio Ferreira de Sousa (Viçosa do Ceará, 11 de agosto de 1837 — Fortaleza, 28 de março de 1885) foi um militar brasileiro, tendo se tornado notório por atuar com bravura na Guerra do Paraguai.
Antônio Tibúrcio Ferreira de Sousa | |
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Nascimento | 11 de agosto de 1837 Viçosa do Ceará |
Morte | 28 de março de 1885 Fortaleza |
Sepultamento | Cemitério São João Batista |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | militar |
Prêmios | |
Empregador(a) | Exército Brasileiro |
Religião | Catolicismo |
Filho de Francisco Ferreira de Sousa e Margarida Ferreira de Sousa. Em 26 de junho de 1851, aos 14 anos, sentou praça, como voluntário, no Meio Batalhão de Infantaria, com sede na Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, na província do Ceará.
Exerceu altos cargos e funções militares, começando como Praça em Fortaleza, passando em 1852, para o Depósito da Corte no Rio de Janeiro, onde foi incorporado ao 1º Batalhão de Artilharia a Pé.
Em 16 de fevereiro de 1853 foi promovido a Furriel e a 21 do mesmo mês a 2º Sargento. Em 1856, obteve dispensa para estudar o curso de artilharia na Escola Militar. Em 1857, em 10 de dezembro é promovido a 2º Tenente e transferido para o 3º Batalhão de Artilharia a Pé. Demonstrando inclinação para as ciências exatas, foi posteriormente nomeado professor da referida Escola, onde lecionou as disciplinas Física e Química. Seria posteriormente dispensado do cargo de professor para seguir para o Paraguai, saindo-se vitorioso nas batalhas empreendidas, recebendo várias condecorações.
Com a eclosão da Guerra da Tríplice Aliança, partiu para frente como 1º Tenente de Artilharia. Combateu, também, durante alguns meses, na Engenharia e depois se transferiu para a Infantaria. No Comando do 16º Batalhão de Infantaria, como Major, e, mais tarde, do Batalhão de Voluntários da Pátria Cearense, consolidou a fama de um dos mais valorosos e bravos líderes em combate, tendo conquistado a promoção a tenente-coronel por bravura diante do inimigo. No pós-guerra exerceu várias comissões de destaque, como o de Inspetor das Fortificações do Amazonas e do Comando da Escola de Infantaria. Em 1869, com 32 anos passou a comandar o 26º Batalhão de Voluntários Cearenses.
Participou de várias batalhas, entre elas: Invasão de Corrientes, Batalha Naval do Riachuelo, Ilha de Cabrita, Tuyuti, Peripebuy, Rojas, Estero Bellaco, Caraguatay, Batalha de Campo Grande, etc. Foi condecorado com a Medalha da Campanha Oriental, a Ordem da Rosa, no grau Cavaleiro e condecorado com a Ordem do Cruzeiro. No Pós-Guerra exerceu várias comissões de destaque, como o de Inspetor das Fortificações do Amazonas e o Comando da Escola de Infantaria e Cavalaria, em Porto Alegre.
Foi promovido a brigadeiro (atual general de brigada) com 43 anos. Intransigente defensor do abolicionismo tentou sem sucesso, eleger-se senador pelo Ceará. Era contrário a todo tipo de servidão humana.
A 28 de março de 1885, Tibúrcio faleceu em Fortaleza, na capital da Província que lhe serviu de berço. Um imenso concurso de povo acompanhou o féretro até o cemitério, como sinal de profunda mágoa que causava a perda do ilustre cearense que era uma afirmação gloriosa do patriotismo nacional.
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